Trabalho numa repartição pública. Especificamente no setor do arquivo. É muito papel inutilizado. E mesmo, muito papel por mim inutilizado. Parece que tudo que sei sobre a situação rural, social e ecológica do Rio Grande do Sul com o empreendimento das multinacionais do papel não significa nada. Bom, alguma coisa significa, mas não tudo que deveria.
Abaixo, mais uma parte de um texto do Movimento dos Atingidos por Barragens. Clique no excerto para ter acesso ao todo.
Segundo o professor de Biologia, Dr. Paulo Brank, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mais de 90% da celulose das três gigantes multinacionais Stora Enzo, Aracruz, Votorantin, será pasta para celulose para exportação. “O papel será feito no primeiro mundo e as terras esgotadas e a poluição ficarão por aqui. O capital internacional viu que as terras aqui são baratas, as pessoas estão largando suas lidas no campo para arrendar ou vender suas terras”, afrima Brank. O projeto das três empresas é de plantar mais de 1 milhão de hectares de monoculturas de árvores exóticas para alimentar o crescimento infinito do consumo de papel. Brank acredita que se for diminuído o consumo de papel, o que a terra agradeceria, as empresas vão faturar menos e que estas monoculturas estão gerando o aumento do êxodo rural e a insustentabilidade financeira do agricultor ou pecuarista no Uruguai, Chile, Brasil.
11.5.08
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