24.10.06

No fundo do ônibus

Ele conversava agitado com ela. Ela era uma sombra, mas ele a reconhecia como a menina de nome forte por quem sentia muita devoção.
Sua visão estava nublada. Logo, sabia que era um sonho. Um sonho no fundo de um ônibus vazio. Estavam na última fileira. Ele no banco do meio e ela a sua direita, lado a lado.
Conversavam animadamente e algo o sufocava. Ele sentia como se estivessem a apertar sua garganta. Pensou consigo: "Tenho que pegar essa menina!". Mas antes de fazer em gesto o pensamento, desistiu. "Que adianta tentar agarrar uma sombra?".
Optou por só ficar ali a conversar. Mas estava quase sem respirar. Era hora de acordar.

18.10.06

ôpa!

Bem, já tava de saco cheio daquele blog do uol. Uma droga.
Blog novo, vida nova.
Achei interessante essa mudança, pois o endereço "garde que fala" já não presta mais. Nada mais de textos com voltas e voltas em torno de uma idéias central. Os textos maisrecentes são um pouco mais elaborados (quem discorda, q leia meus primeiros textos.).
Acho, assim, que não é mais o meu eu réptil quem escreve. É quase uma evolução. Talvez agora eu já pertença a família das aves. Mas é só uma perspectiva.
Por isso a mundança, em partes.
fico só ressentido em ter que deixar pra traz o modelo do outro blog. mas é a vida!

Gostaria de fazer uma pequena saudação:

Primavera, seja muito bem vinda! Chega de frio e dias nublados.
As coisas nubldadas me deixam meio melancólicos.

Agora só sol, um pouco de calor e muitas flores se abrindo!