- Olhar aquela rosa
flor linda de morrer
e não tê-la
é um desafeto,
uma tristeza!
- Mas que diz tu, homem?
Olha ela:
Linda, leve, risonha
com todas as cores do arco-íris.
Não há vela que não se acenda com a luz dela.
Viva rosa purpurina
Deixa ela livre, que
se tu arrancar do caule
ela morre, seca,
murcha !
A flor tem de ser livre
pra iluminar e resplandecer.
Deixa desse patrimonialismo!
- Pois é, se trancafio, morre.
Talvez seja menos pior assim.
Pelo menos me posso contentar
com seu sorriso cativante
Essa rosa de luz
Que em rodopios de luz e cor
me deixa transparente:
todos vêem meu abobecimento!
- E o pior pra você, sei, vai ser vê-la sempre tão
linda, feliz,
sem tua presença.
Mas perceba, ela só assim vai ser
enquanto for livre,
enquanto puder se decidir.
Se tu pudesses escolher por ela
terias a cera
mas não a luz da vela.
24.1.07
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2 comentários:
bala...
digno de um poeta do romantismo
:D
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