20.12.06

Aos idealistas de plantão

A vida/história tem desíginos irresistíveis. Ou se aceita o jogo ou deixe-se por morrer. Ou resignção frente a não concretização dos idealismos ou o sucumbimento. Por idealismo chamo as vontades criadas referentes a objetivos desnecessários e/ou inalcansáveis, mas aos quais damos o caráter de imprescindíveis - mesmo que por vezes não seja senão vontade de momento ou vontades criadas observando-se a vida de outros.

"A vida não é de brincadeira, amigo", já diria o poeta.

Para "viver a vida" precisa-se de um pouco de silêncio, solidão, um resquício de ressentimento, ouvidos atentos, cérebro em movimento, um constante "voltar-se para si". E tão importante quanto o já dito: músculos prontos para ação, fôlego para as grandes jornadas, resistência para duras privações e um coração forte para bombear sangue em profusão para um corpo em "realização".

C'est la vie!

Um comentário:

Anônimo disse...

meio cult e confuso!
mas curti a determinação do autor!